quarta-feira, 27 de junho de 2007

Janelas do zurb

Não sou um usuário costumás do nosso trem de superfície mas agora tenho mais uma motivação para de vez em quando sentir o gostinho deste elegante meio de transporte.
Durante um tempo, bastante curto na verdade, trabalhei em Canoas e usava o Trensurb com frequência. Achava um barato as curtições visuais da viagem. O trem acelerando e o muro que separa os trilhos da Castelo Branco transformando tudo num desenho animado. Ao aproximar-se da rodoviária era possível ter uma brecha para as ilhas do delta e no final da linha só escuridão. Paredes para todos os lados, escadas rolantes e todos se movendo para o mundo exterior. Fim da linha.

Porto Alegre, que parece rebelada com suas origens de cidade portuária, aos poucos vai deixando brechas para que voltemos a apreciar a paisagem. Enquanto o projeto do Cais do Porto trava com a falta de criatividade e de recursos a "Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre" tira um pouco do atraso e coloca belas janelas na estação Mercado (Foto: Cristine Rochol/PMPA).




sexta-feira, 22 de junho de 2007

Porto dos Mortos

Porto Alegre vai ter seu primeiro filme de horror e o Brasil o seu primeiro filme de zumbis, segundo a revista Fangoria (será que eles esqueceram do Mojica?).

As primeiras imagens disponíveis foram rodadas ali, na beira do Guaíba.



A produção é da V2. O mavericão ta massa.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Tô nem aí

A prefeitura de Poa deu mais um indicativo que não quer nem saber de demandas da sociedade e que só aparece quando interessa nos fóruns de debate sobre a cidade .

Nada anormal, depois do Fortunatti chamar de capacidade de organização e parte do jogo democrático a distruição de sanduíches para os votantes nas propostas do Plano Diretor .

Enquanto isso o cheiro de mijo só cresce...

Merece trilha sonora (Luka- Tô nem aí):



CORREIO DO POVOPORTO ALEGRE, SÁBADO, 2 DE JUNHO DE 2007
Moradores do Centro formulam suas queixas
Pichação no viaduto Otávio Rocha é um dos problemas
Durante o dia, a invasão dos camelôs nas calçadas e o acúmulo de lixo nas ruas dividem o mesmo espaço ocupado por milhares de porto-alegrenses. Quando as luzes se acendem, a falta de policiais e o funcionamento de casas noturnas clandestinas transformam o Centro da Capital gaúcha num cenário cada vez mais temível.
Uma audiência foi realizada ontem com o objetivo de aproximar os administradores municipais dos problemas enfrentados pela população. Porém, nem o prefeito nem qualquer secretário municipal compareceu ao encontro. 'Infelizmente, nossos debates foram prejudicados, mas não iremos desistir de reivindicar melhorias para transformar o Centro num lugar digno para viver', disse a presidente da Associação dos Moradores do Centro, Nara Trindade.
Durante todo o dia, os moradores discutiram questões como revitalização, segurança, educação e os rumos do projeto Portais da Cidade, que, segundo o advogado Felizberto Luisi, 'poderá inviabilizar o acesso a lugares estratégicos'. Convidado para tratar do tema, o secretário de Mobilidade Urbana, Luiz Afonso Senna, não compareceu. O abandono aos prédios públicos foi apontado como um dos dilemas históricos do Centro. 'O edifício do antigo INSS, na esquina da avenida Borges de Medeiros com a rua Jerônimo Coelho, por exemplo, tem a sua lateral tomada pela pichação e a fachada é habitada por dezenas de moradores de rua', apontou o vice-presidente da associação, João Hélbio Antunes. A comunidade reivindica mais fiscalização no comércio ilegal e a presença de policias nas ruas durante à noite.