A prefeitura de Poa deu mais um indicativo que não quer nem saber de demandas da sociedade e que só aparece quando interessa nos fóruns de debate sobre a cidade .
Nada anormal, depois do Fortunatti chamar de capacidade de organização e parte do jogo democrático a distruição de sanduíches para os votantes nas propostas do Plano Diretor .
Enquanto isso o cheiro de mijo só cresce...
Merece trilha sonora (Luka- Tô nem aí):
CORREIO DO POVOPORTO ALEGRE, SÁBADO, 2 DE JUNHO DE 2007
Moradores do Centro formulam suas queixasPichação no viaduto Otávio Rocha é um dos problemasDurante o dia, a invasão dos camelôs nas calçadas e o acúmulo de lixo nas ruas dividem o mesmo espaço ocupado por milhares de porto-alegrenses. Quando as luzes se acendem, a falta de policiais e o funcionamento de casas noturnas clandestinas transformam o Centro da Capital gaúcha num cenário cada vez mais temível.
Uma audiência foi realizada ontem com o objetivo de aproximar os administradores municipais dos problemas enfrentados pela população. Porém, nem o prefeito nem qualquer secretário municipal compareceu ao encontro. 'Infelizmente, nossos debates foram prejudicados, mas não iremos desistir de reivindicar melhorias para transformar o Centro num lugar digno para viver', disse a presidente da Associação dos Moradores do Centro, Nara Trindade.
Durante todo o dia, os moradores discutiram questões como revitalização, segurança, educação e os rumos do projeto Portais da Cidade, que, segundo o advogado Felizberto Luisi, 'poderá inviabilizar o acesso a lugares estratégicos'.
Convidado para tratar do tema, o secretário de Mobilidade Urbana, Luiz Afonso Senna, não compareceu. O abandono aos prédios públicos foi apontado como um dos dilemas históricos do Centro. 'O edifício do antigo INSS, na esquina da avenida Borges de Medeiros com a rua Jerônimo Coelho, por exemplo, tem a sua lateral tomada pela pichação e a fachada é habitada por dezenas de moradores de rua', apontou o vice-presidente da associação, João Hélbio Antunes. A comunidade reivindica mais fiscalização no comércio ilegal e a presença de policias nas ruas durante à noite.